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Publicado em: 08/10/2025 às 10:00:00 |
CEBB cobra suspensão da reestruturação e critica ampliação da jornada para oito horas no Banco do Brasil |
A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) cobrou da direção do BB, em reunião virtual realizada na segunda-feira (6), a suspensão imediata da reestruturação iniciada pelo banco dentro do chamado Movimento de Aceleração Digital (MAD). O programa foi lançado na sexta-feira (3) sem qualquer diálogo prévio com o movimento sindical, e prevê, entre outras medidas, a ampliação da jornada de trabalho de seis para oito horas para 25% dos cargos de assessoramento (assessores I, II e III) em áreas estratégicas. Falta de diálogo e transparênciaDurante a reunião, os representantes da CEBB repudiaram a forma unilateral como o programa foi anunciado e a ausência de informações concretas. O banco afirmou que um pouco mais de 100 funcionários foram afetados, mas não apresentou números detalhados. Reestruturação disfarçadaEmbora o banco sustente que o novo modelo atinge apenas unidades estratégicas e não a rede operacional — como agências, PSOs e caixas —, a CEBB alerta que o MAD representa uma nova reestruturação, com potencial de se expandir. “O banco tenta apresentar o programa com outra roupagem, mas estamos diante de mais uma reestruturação. Hoje começa em áreas estratégicas, mas ninguém garante que não é apenas a ponta do iceberg”, alerta Fernanda. Na contramão da históriaA ampliação da jornada ocorre justamente num momento em que a sociedade e o movimento sindical lutam pela redução da jornada de trabalho e por melhor qualidade de vida. “Enquanto o debate público avança no sentido de reduzir a carga horária, o Banco do Brasil vai na contramão, ampliando a jornada de seis para oito horas para uma parte dos comissionados”, destacou Fernanda. Próximos passosA CEBB seguirá cobrando transparência, diálogo e respeito ao funcionalismo. “Não aceitaremos nenhuma medida que amplie jornada, reduza direitos ou desestruture equipes. O banco precisa ouvir quem está na linha de frente e respeitar o papel das entidades sindicais”, concluiu Fernanda Lopes. fonte:contraf-CUT |
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